Total de visualizações de página

Seguidores

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Soberano na falta de serviços

Antes de embarcar no Soberano estava  com um péssimo pressentimento. Algo me dizia que o navio não era bom.
A procura de informações que me fizessem mudar de idéia  recorri a internet. Mas o que achei só confirmava com o que eu imaginava: Uma banheira flutuante
Todos os comentários que eu li em blogs afirmavam que o navio era ruim.
Na chegada em Santos vale a pena elogiar a organização da Pullmatur para o embarque dos passageiros. Fui muito rápido.
Entrando no navio já senti um cheiro horrível, uma mistura de mofo com azedo. Mas nada comparado com o cheiro da entrada do restaurante. O cheiro é muito ruim um azedo muito forte.
Vale à pena comentar que a cozinha dita internacional do Soberano, conhecida como bifezão da CVC, tem como prato principal o feijão com arroz e muitos pratos derivados da batata. Mas fique tranqüilo, pois caso você queira, pode tomar um vinho no COPO de plástico (diferente de taça) para fazer a mal feita comida internacional descer garganta a dentro.
Existe também um maravilhoso serviço dos garçons, ou diria, auxiliares de limpeza, que trabalham no bifezão . Chegavam com uma delicadeza de um mamute para tirar os pratos. E sempre conseguiam deixar uma migalha da mesa ao lado.
Tinha esperança que o jantar seria melhor. Pelo menos
 era mais calmo, mas a comida era a mesma do bifezão.
Só queria saber de onde que tiraram a idéia de que Brasileiro gosta de ficar amigo intimo do garçom.
Já que o sistema era garçom falador perguntei como era feito o treinamento da tripulação. A resposta não foi nenhuma surpresa. Nenhum! Isto mesmo, nenhum!
Eles só recebem treinamento quando vão para Europa. No Brasil basta pegar a comida e jogar na mesa.
Isto demonstra o porquê da minha surpresa , pois horas o Garçom servia pela direita hora pela esquerda e indicava vinho branco como ideal para vermelha e gordurosa.
Resolvi junto com minha família tomar o café da manhã em outro espaço que não o Bifezão da CVC. Falaram que o serviço era melhor, mas um pouco demorado.
Muito pelo contrário, foi muito rápido. Pedi três pratos que vieram todos juntos, não tinha como eu me mexer na mesa. E o garçom era o mais grosso que eu vi na vida.

Em resumo... Comida péssima, serviço péssimo.
Apesar de ser  aconselhado que as pessoas não andem de traje de banho pelo navio isto era absolutamente comum.
As lojas eram caríssimas e com pouca variedade.
O navio atrasou para sair de Santos e no caminho do Rio balançou muito. Quando digo muito é muito, as pessoas perdiam o equilíbrio.

O encerramento com chave de ouro foi quando a Sol, mestre de cerimônias, mencionou que em nossa cabine havia um questionário tratando-se das impressões do cruzeiro. Ela ironicamente fala:
Não esqueça que sua bagagem esta conosco. E algo pode acontecer no porto de Santos

 
Fiz um cruzeiro em 2011 pela Royal Caribbean e digo que é 200% melhor que este barco furado.
Falando em barco furado seria bom que as autoridades brasileiras apurassem o que tem ocorrido no Brasil. Reclamo dos serviços, mas quem me garante que os navios que estão em nossa costa são seguros.
Europeus acreditam que latinos americanos aceitam tudo. Que não ocorra nada igual como o que ocorreu na Itália com o navio da Costa.
Lembro que em momento algum recebi instruções ou treinamento de como proceder em uma emergêcia.
Não seja ingênuo como eu. Não vá pelos anúncios publicitários. Procure saber o que os consumidores acharam das viagens que fizeram.