Ensaio da Mocidade Azul em Curitiba

Como sabem até os pigmeus do centro da África em Curitiba não existe Carnaval.

Cheguei à conclusa que esta premissa é falsa.

Primeiro foi a descoberta do bloco do Saci e agora descoberta do ensaio da Mocidade Azul.

É uma escola originada a partir de uma torcida organizada de mesmo nome, formada para o Esporte Clube Pinheiros. Daí o nome, as cores e seu antigo símbolo, um pinheiro.

Ao todo, a Mocidade conquistou 15 títulos do carnaval curitibano, sendo até hoje sua maior vencedora.

História

Em 1981, a Mocidade Azul foi campeã do carnaval de Curitiba com o samba-enredo "Uma viagem ao litoral". Em 1989, conquistou a maioria dos estandartes. Nesse mesmo ano, com a fusão entre o Pinheiros e o Colorado Esporte Clube, para dar origem ao Paraná Clube, a escola resolveu se desligar da relação com o futebol, adotando um leão como novo símbolo.

O enredo de 2006 contou através do enredo Saga de uma rainha negra nos reinos do Congo a saga da Rainha Guerreira Nzinga Mbande, que lutou contra a escravidão e colonização dos portugueses. Nesse ano, aconteceram muitos protestos na hora da apuração por parte da sua diretoria, bem como por parte da diretoria da Acadêmicos da Realeza (uma dissidência da Mocidade). Ambas - Mocidade e Realeza - não aceitaram o tricampeonato por parte da Embaixadores da Alegria.

A partir do ano de 2007, a Mocidade Azul se licenciou do Carnaval e até então não mais desfilou. Muitos de seus integrantes formaram então uma nova dissidência, a Leões da Mocidade.

Em 2010, após resolver suas questões judiciais que impediam sua participação no carnaval, a Mocidade Azul estará de volta aos desfiles, desfilando no Grupo de acesso, como franca favorita à ascensão para 2011.E como dito antes foi Campeã por Unanimidade do Grupo de acesso 2010 com vaga garantida pra 2011 na Elite do Carnaval Curitibana.

Foi recebido com calor humano que chocaria os que insistem em falar que curitibano é frio. Conheci da Rainha da bateria ao Presidente da Escola.

Vale a pena conferir seus ensaios e chegar com o espírito do samba: Democrático alegre esquecendo das diferenças sociais.

Apenas curtir o samba e sentir a alegria de ser Brasileiro.

Desfile de 2010

Tango...Viaje al Sentimiento

O musical que percorre a essência do Tango Portenho através de sua incomparável melodia, da sensualidade de sua refinada dança e poesia e do romantismo do bolero, em um momento especial para apreciar e fazer uma viagem aos sentimentos, às diferentes épocas do tango tradicional, desde o elegante tango de salão até o espiritualismo de Piazzola.

Com o apoio da Embaixada Argentina no Brasil e com um amplo repertório que incluem apresentações dos famosos tangos: Uno, El Dia que me Quieras, El Choclo, Volver, Caminito, Adios Nonino, La Canción de Buenos Aires, Por uma Cabeza (celebre no filme de Al Pacino) e La Cumparsita; e dos boleros “La Barca, Solamente uma Vez, Besame Mucho, No Se Tu e Somos.

O espetáculo conta com uma orquestra composta por músicos de primeiro nível, dançarinos das famosas milongas e shows de Buenos Aires, e cantores. Um dos cantores é Abel Córdoba, nome conhecidíssimo na Argentina, onde, durante 30 anos, foi a Voz à frente da famosa Orquestra de Tango Osvaldo Pugliese e do cantor Carlos Bergesio, autor de boleros como “Pensamiento” em parceria com Roberto Cantoral, autor do “El Reloj”, artistas que tem demonstrado seu talento em diferentes cenários do mundo.

No espetáculo é homenageado o grande poeta brasileiro nascido em São Paulo, Alfredo Le Pêra, que foi roteirista nos principais filmes e letrista das inesquecíveis canções de seu inseparável amigo Carlos Gardel.

Natal

Natal é um paraíso, começando pela luz da cidade, notei isto quando fui revelar as centenas de fotos de várias viagens, incrível como todas as fotos de Natal são muito claras.
Não é a toa que é conhecida como Cidade do Sol.
Quando imaginava o nordeste vinha na minha cabeça muito calor. Foi uma supressa descobrir que o clima da cidade é ótimo. Sempre tem um vento que refresca as tardes.

O lugar mais claro do Mundo.

Búzios

Rio de Janeiro

Amo esta Cidade.

Buenos Aires

Se eu tivesse que sair de Curitiba para morar em outro lugar seria Buenos Aires.  Lá a vida tem outro ritmo.  

A noite em B.A. é viva. Os restaurantes ficam com sua lotação máxima por volta das 10h, muito diferente de nós brasileiros que lotamos às 8h. O mais interessante é que a noite não acaba no jantar, pois o portenho sempre tem um lugar para esticar até 1 da manhã.

Aproveite que nosso dinheiro vale mais e jante toda noite em Puerto Madeiro. Você merece.

Como dorme tarde, obviamente acorda tarde. Se você sair por volta das 8 h da manhã vai encontrar uma cidade deserta, eles despertam por volta das 10h.

Fiquei no Hotel Íbis do Congresso. Como todo mundo sabe este hotel não tem tradição de um bom café da manhã. Aproveitei para fazer minha primeira refeição em cafés diferentes todos os dias. Nos cafés você vai encontrar a alma de Buenos Aires.

Não deixe de conhecer o Tortoni.

Conheça a Calle Florida e visite a Galeria Pacifico...

Mas faça compras na Calle Corrientes no shopping Abastos, pois é ai que o portenho compra.

Troque dinheiro  Banco de La Nación Argentina no Aeroporto de Ezeiza, muito mais barato.

Apesar de o Taxista portenho ser muito grosso ande de taxi, muito barato.

 

Se você for aos parques não esqueça de repelente, tem muito pernilongo.

A feira de San Telmo é ótima, muitas curiosidades.

Se alguém falar para você que não vale a pena ir ao Caminito é mentira, pois foi onde tudo começou, foi seu primeiro Porto.

Se você é daqueles que já viaja antes mesmo de entrar no avião compre o guia de Joaquim Fonseca. Você vai entender o porquê o Portenho tem elefantíase no ego e de labuja vai aproveitar muito mais a viagem.

Buenos Aires é uma cidade plana, vale a pena andar à pé.

Para aproveitar a viagem faça um mapa e divida os itinerários por dias, assim economiza no taxi e ganha tempo.
Se for na época do carnaval ou outro feriado brasileiro faça reserva das grandes casas de tango ainda no Brasil.

Não pode deixar de pedir a “bença” para a Evita. 

Se não comer alfajor e não visitar o túmulo de Evita você não foi a Buenos.   

A sociedade argentina é plena de antagonismos. Um dos poucos consensos existentes é o alfajor, quitute de origem árabe (o “al-hasú”) com um touch espanhol que transformou-se no principal doce de consumo dos argentinos.